No Paquistão três moças cristãs foram agredidas por terem rejeitado as investidas sexuais de quatro jovens muçulmanos. Uma delas veio a falecer. O incidente ocorreu em janeiro, na capital Lahore, segundo denúncia da Associação Britânica dos Cristãos Paquistaneses (BPCA).As jovens tinham 17, 18 e 20 anos e estavam voltando a pé para casa após mais um dia de trabalho. Os quatro rapazes muçulmanos em um carro começaram a seguir e assediar as meninas. Os rapazes insistiam para que elas entrassem no carro para “se divertirem”. Elas recusaram, explicando que eram cristãs e não se relacionavam sexualmente fora do casamento. Eles insistiram e elas correram. Um dos muçulmanos gritou: “como vocês ousam fugir de nós, meninas cristãs servem apenas para uma coisa: satisfazer os desejos sexuais dos homens muçulmanos”. Os rapazes tentaram atropelar as garotas. Duas caíram no chão e tiveram fraturas. Uma quebrou o quadril a outra, as costelas. A mais nova, Kiran Masih, foi arremessada para o alto e caiu sobre o para-brisa do carro que continuava acelerando.
Segundo testemunhas, os muçulmanos riram e aceleraram ainda mais o veículo. Em seguida, o motorista freou com toda força. A menina de 17 anos caiu no chão e faleceu, devido a fratura exposta no crânio e esmagamento dos ossos.
CRISTÃOS PERSEGUIDOS
A denúncia do fato partiu de Wilson Chowdhry, presidente da Associação Britânica dos Cristãos Paquistaneses (BPCA) e ativista dos direitos humanos. Ele conta que o caso foi tratado com desdém pelas autoridades paquistanesas. “A violência contra cristãos é raramente investigada e ainda que seja, é altamente improvável que a justiça seja feita. As mulheres sofrem de uma condição social muito baixa no Paquistão, mas nada se compara às mulheres cristãs, que estão apavoradas, principalmente depois desse ataque”, disse Chowdhry.A ONG “Movimento de Solidariedade e Paz” apresenta dados alarmantes. Cerca de 700 mulheres cristãs são sequestradas, violentadas e forçadas a se casarem a cada ano no Paquistão, ou seja, praticamente duas por dia. Um exemplo é o caso de uma menina de apenas 9 anos, que estava em poder de um paquistanês. Quando ele foi detido afirmou que não entendia o motivo do questionamento, pois já tinha feito “a mesma coisa com outras meninas cristãs”. Ele foi ouvido, mas não foi preso. A justificativa para esses atos é o entendimento que os islâmicos possuem que podem estuprar mulheres “infiéis” (não muçulmanas) sem que precisem temer uma punição divina.
Esse é o entendimento dos militantes do Estado Islâmico, cujo comércio de escravas sexuais tem chocado o mundo. Mesmo quando vivem nas nações ocidentais, muitos muçulmanos acreditam ter direito de estuprar e abusar sexualmente de mulheres “infiéis”, ou até mesmo de mulheres muçulmanas se estiverem desacompanhadas à noite, ou se não estiverem usando um véu.
Fonte: Gospel Prime / Verdade Gospel
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