Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. Romanos 8:5
Permita-me considerar que ninguém deve ser relapso com a aparência, asseio e apresentação pessoal só por conta de sua profissão de fé cristã, uma vez que a Bíblia não estabelece estilo, indumentária ou vestimenta padrão para os crentes. O que as Escrituras acentuam no modo de vida e trajes dos santos são decência, modéstia e honradez (1 Pe 3:1-7). O problema é que tem faltado pudor, temor e decoro no modo de trajar-se de muitos que vão a igreja.É muito estranho quando jovens usam vestuário e se comportam como anciãos e adultos se produzem como se fossem adolescentes. É óbvio que qualquer pessoa é livre para compor-se como quiser, mas será que para um cristão que tem as instruções da Palavra de Deus como regras de fé prática, mostrar-se indecoroso, extravagante e provocativo por conta de sua preferência pelas peças de roupas que têm no guarda-roupa de casa, seria correto?
Pelo contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus. Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam a sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam a seus maridos (1 Pedro 3:4-5)
Outro problema também de ordem mundana para muitas pessoas que “fazem parte” de igrejas locais e que vai para além de vestimentas é um tipo de coisificação e animalização do sexo oposto.Se o rapaz é bonito e de porte físico avantajado é chamado pelas moças de “bofe”, “colírio” e “pão”; se a donzela é atraente e com corpo em delineamento escultural é tratada como “filé”, “corpo de violão” e “vitaminada”. O pior é que há também aqueles que bestificam o oposto sexual, com considerações mundanas e desviadas de qualquer ramificação cristã; do tipo: “cavala”, “potranca”, “galinha”; ou moçoilas que no saltitar de seus hormônios tratam os homens em seus “papos de mulher” como seres animalescos e truculentos. Talvez você esteja estarrecido com o que acabou de ler; mas, seja sincero consigo mesmo; isso – vestes indecentes, olhares incandescentes e propostas descrentes – não são notadas cercando alguns que vão ao templo onde você congrega? Claro que sim! Querido, alguém precisa começar a falar sobre essas coisas, pois o mundo estará dentro da igreja quando estiver dentro das pessoas – e estão no coração e vida de muita gente; porquanto, proclame essa mensagem também em sua igreja!
Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Romanos 13:13
Será que estou errado em considerar que ir a igreja é apresentar-se a Deus com espírito reverente, alma ofertante e bom senso, este último demonstrado na conduta e nas roupas que encobrem nosso corpo a ponto de não permitir que ninguém fomente suspeita, componha observações inconvenientes e faça comentários inadequados a nosso respeito pela forma como nos vestimos e agimos? É claro que não é a roupa que leva qualquer um a ser salvo ou a ser condenado. Mas, vestir como ímpio que não conhece o poder transformador do Evangelho é estar inadequado com o meio em que se está inserido; afinal é um local consagrado; é a casa de Deus, um lugar de adoração que só pelo que representa já merece toda a nossa discrição e deferência (Ec 5:1-2). Pois que deixemos o exibicionismo aos frequentadores das praias, os decotes provocantes as boates e os olhares de flerte aos que não temem a Deus e não se respeitam a si mesmos, a seus namorados, noivos e cônjuges. Que Deus nos guarde do mundanismo sem vergonha, do piriguetismo e periboysmo que tentam repugnar e inutilizar os bons costumes que seguem as doutrinas da fé e do comportamento cristão.
SILVIO COSTA - Portal G Notícias, gospel.com.br
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